Ponto onde convergem as minhas emoções, postas em verso, ou prosa, degrau onde coloco o que sinto e o que desejo e que poderei, talvez, partilhar com os meus amigos.

Sunday, June 19, 2005


A paz que trago hoje no meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...

Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.

A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranquila,
é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...

Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...

Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros,
é dizer não quando é não que se quer dizer...

Ter paz é ter coragem de chorar
ou de sorrir quando se tem vontade...

É ter forças para voltar atrás, pedir perdão,
refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição
e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...

A paz que hoje trago no meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são,
e a disposição para mudar as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insectos...

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

A paz que hoje trago no meu peito
é a confiança NAQUELE que criou e governa o mundo...

A certeza da vida futura e a convicção
de que receberei,
das leis soberanas da vida, o que a ela tiver oferecido.

Ás vezes, para manter a paz que hoje mora no meu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.

Lembre-se de usar o silêncio:

Quando ouvir palavras infelizes;

Quando alguém está irritado;

Quando a maledicência o procura;

Quando a ofensa o golpeia;

Quando alguém se encoleriza;

Quando a crítica o fere;

Quando escuta uma calúnia;

Quando a ignorância o acusa;

Quando o orgulho o humilha;

Quando a vaidade o provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão
que se cala e espera o tempo,
por isso é uma poderosa ferramenta
para construir e manter a paz.

(Desconheço a autoria)






4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

esta tem de ser muito trabalhada...

4:34 PM

 
Anonymous Anonymous said...

E muito sentida...
Exige muita disciplina espiritual e não só mas sobretudo muita compreensão en relação ao que nos cerca; no entante, parece um discurso tão simples. Como tudo o que é simples, torna-se dificil de pôr dentro de nós próprios,pois quanto apontamos um dedo a outrem, estamos a apontar 4 para nós!

8:46 AM

 
Anonymous Anonymous said...

As palavras são bonitas! Tomara que os actos correspondam às palavras. porque essas... leva-as o vento...

12:33 AM

 
Anonymous Anonymous said...

Enjoyed a lot! »

7:02 AM

 

Post a Comment

<< Home

 
<BGSOUND SRC="music.mid" LOOP="INFINITE">