Ponto onde convergem as minhas emoções, postas em verso, ou prosa, degrau onde coloco o que sinto e o que desejo e que poderei, talvez, partilhar com os meus amigos.

Tuesday, September 06, 2005

SER INSUBSTITUIVEL

Há os que dizem que ninguém é insubstituível. Que quando a morte chega apaga-nos e apaga o nosso rastro mais cedo ou mais tarde. A nossa condição de ser insubstituível prevalece por pouco tempo e tornamo-nos apenas reproduções de som e imagem, ou palavras mortas sobre o papel ou sobre a pedra, nos livros de história, nos museus. Quando desaparecemos, o que fazíamos poderá ser feito por outros, o que dizíamos poderá ser dito por outros. Pronto, tudo resolvido. A vida continua, o mundo continua a girar. Verdade? Mentira. Não há dois dias iguais. Um sucede ao outro, mas não o substitui. Porque cada dia é único. Assim como na sinfonia, onde uma nota sucede outra, mas não a substitui, sempre seremos sucedidos nunca substituídos. Porque a nossa vida é única. Porque cada pessoa é única. Porque tudo o que geramos revela a nossa autoria, como se fosse assim uma especie de marca. Indelével, singular. Um filho, um livro, um quadro, uma idéia, um sentimento, uma palavra. "Cada um de nós pode ser insubstituível. Ser insubstituível, sim, por que não? Um ser insubstituível não por arrogância, nem por posses, nem por dotes físicos ou intelectuais. Ser um insubstituível ser, simplesmente pelas emoções criadas e pelos valores agregados à nossa volta. Ser um insubstituível seja pela renúncia à mediocridade, pela fuga do vazio, pelo abandono da irrelevância. Poderíamos ser todos insubstituíveis seres, pela energia positiva que transmitimos às outras pessoas, pela vibração produzida pelos nossos sentimentos, pelos nossos exemplos e atitudes, pelo nosso esforço admirável de passar por esta vida deixando marcas de excelência, como se fossem rastros de luz. Sejamos todos insubstituiveis. Eu para ti e tu para mim. Uns para os outros. Cada um para todos."

5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Apesar de tudo o que leio e ouço sobre o assunto, acho que o ser insubstuivel pode acontecer, pelo menos, ocasionalmente. Não há verdades absolutas e, na relatividade dos sentimentos, generalizar pode levar-nos a repetir o que é costume dizer-se e esquecer o nosso próprio sentir.

1:16 PM

 
Blogger Pe.T.C. said...

Só morremos quando deixamos de amar ou quando não habitamos no coração de ninguem

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