Ponto onde convergem as minhas emoções, postas em verso, ou prosa, degrau onde coloco o que sinto e o que desejo e que poderei, talvez, partilhar com os meus amigos.

Friday, May 05, 2006

PENSANDO NO MAIS IMPORTANTE...

> Era uma penitenciária feminina e o grupo de prisioneiras concentrava-se em
> ampla sala.
> Estavam ali a contra gosto. A directora convidara um orador para proferir uma
> palestra e tornara obrigatório o comparecimento.
> Percebia-se, no grupo, o enfado, os rostos contraídos, a contrariedade.
> Pesava o ambiente. A directora apresentou, em breves palavras, o convidado.
> Dando-se conta daquele mal estar, ele começou a contar uma história,
> permitindo a interferência daquelas mulheres.
> O ambiente se modificou, e elas começaram a participar.
> Em determinado momento ele perguntou acerca do que seria a coisa mais
> importante na vida.
> Depois de um grande silêncio, uma voz vinda do fundo da sala, disse:
> O amor.
> A liberdade. - arriscou outra.
> O dinheiro, a saúde, enumeraram a seguir.
> O orador ouviu e ouviu.
> Quando o silêncio se fez, ele considerou:
> Para mim, a coisa mais importante na vida é a paz de espírito.
> O amor vem e vai, quando não se tem paz.
> Se a liberdade fosse importante, ninguém estaria aqui, pois se faria tudo
> para não perdê-la.
> Aliás, a verdadeira liberdade é interior. Pode-se estar no cárcere, mesmo
> inocente.
> Pode-se permanecer livre pelas ruas e, no entanto, preso aos vícios e às
> paixões.
> Quanto ao dinheiro... Ele compra muita coisa. Quase tudo. Menos a paz.
> A saúde pode ser perdida pela negligência, pelos excessos, pelas
> dissipações.
> A verdadeira paz dá felicidade, porque decorre de uma conduta reta, sem
> erros a serem ressarcidos.
> Decorre de um coração pacífico, sem mágoas nem paixões.
> Finalmente, de uma consciência tranquila, que é o resultado de outras
> aquisições.

> Jesus nos ensinou a usar as coisas, a ter posses, sem depender delas.
> Ele leccionou viver o amor sem o corromper. A resguardar a saúde, a fim de
> preservá-la.
> No entanto, quando se referiu à paz, ele a deu, afirmando ser uma paz que o
> mundo não podia dar.
> Não era a paz amolecedora da ociosidade, nem a paz fictícia dos homens que
> assinam tratados e apertam mãos, sem a promoverem de verdade.
> A paz que ele concede é a que decorre da abnegação, da dedicação ao próximo,
> da realização do bem.
> Essa é a paz que proporciona a felicidade.
> Quando acabou, uma paz de felicidade espiritual impregnava o ambiente.
> Uma musicalidade delicada reinava nos corações, modificados...
> Reflexões e pensamentos inundavam aquelas mentes sofridas e atormentadas.
> > ***> > Não se afadigue pela posse das coisas. Quase sempre quem possui fica
> possuído pelas coisas que passam a atormentá-lo.
> Liberte-se das amarras terrenas. Permita-se inundar pela paz do cristo, essa
> que ele oferece aos que o desejam seguir.
> E então, você desfrutará do mais importante bem da vida: a paz de espírito.>
(Divaldo Pereira Franco)

2 Comments:

Blogger Alvaro Gonçalves Correia de Lemos said...

Oi meu anjo sonhador,

ADOREI!!!
É de uma simplicidade maravilhosa no entanto fala-nos da mais pura verdade.
Estou sem palavras, eu que normalmente quando vejo, ou leio algo sempre tenho algo para dizer desta fiquei de boca fechada, aliás minto, só disse - pura verdade, e chamei minha mãe para ler, ela amou.
Obrigado mesmo.
Bjokas mil e xi - corações.

1:00 PM

 
Anonymous Anonymous said...

Where did you find it? Interesting read » »

10:05 PM

 

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