
Volúpia
No divino impudor da mocidade,
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frêmito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A nuvem que arrastou o vento norte...
--- Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...
(Florbela Espanca)
3 Comments:
Se a mágoa é um dom
duma vontade traída
humilhada e colorida,
que a experiência vivida
nos oferece com desdém...
se a mágoa é tudo isso,
eu não quero ser diferente
Prefiro não ser ninguém.
Prefiro agradecer a sua amizade
e fidelidade para com o Ø G®¡†ö ðö Þöë†ä.
Um fim-de-semana com amizade e G®¡†ös
É já agora com Þöësiä.
4:58 AM
Florbela, de facto, não é das minhas preferências...
9:26 AM
Passei para ler o poema.
Deixo-lhe desejo de boa semana.
4:24 AM
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