Ponto onde convergem as minhas emoções, postas em verso, ou prosa, degrau onde coloco o que sinto e o que desejo e que poderei, talvez, partilhar com os meus amigos.

Friday, November 25, 2005

PENSE

PENSE
O CÉU ESTÁ DENTRO DE SI!
APRENDA A VIVER NO PARAÍSO.
NÃO É PRECISO MORRER PARA IR PARA O CÉU, NÃO!
NÓS CRIAMOS EM NÓS OS INFERNOS DE TRISTEZA E ANGUSTIA.
ENTÃO APRENDA A CRIAR O PARAÍSO DA ALEGRIA.
PERDOE SEMPRE E SIGA ADIANTE, EVITANDO ABORRECER-SE.
NÃO DÊ IMPORTÂNCIA AO QUE DIZEM DE SI.
DEIXE QUE A SUA ALEGRIA BROTE DO ÍNTIMO DO SEU CORAÇÃO BOM E GENEROSO.


CUNHATAI, A MENINA SAGRADA Posted by Picasa



Cunhataí era criança, ouvia os espíritos da mata, ela via a mãe das águas. Os sonhos eram o seu direcionamento. Sua clarividência era ancestral.Cunhataí tinha o poder da cura. Onde colocava as mãos, o bem se fazia. Sua mãe, insatisfeita com as invasões dos estrangeiros, tomou erva má, para que a semente que ouvia o espírito da mata, morresse. A erva fez muito mal à pequena Cunhataí; não a matou, tirou um pedaço dela... A mãe desesperançada com sua aldeia, não queria mais as coisas do espírito, negava a terra e a raiz. Ela queria o suicídio. Mas a avó da menina era
mais guerreira. A mãe ficou cega e muda. Tempos depois a mãe
renasceu da mudez e da cegueira por uma prova divina e se tornou
pajé, sacerdotisa das águas. E a triste avó, cansada das dores,
do peso do tempo e do sacrifício, morreu. Mas sua essência
permaneceu. O homem branco, naquela época ria e incutia maus valores em alguns membros do povo... A semente ferida e mutilada nasceu triste e com uma estrela no olho direito. Era Cunhataí. Foi o lado direito que quase morreu. Só ficou roxo como uma marca, um sinal e... Sobreviveu para ouvir os espíritos, os antepassados e as velhas mulheres enrugadaspelos séculos. Sobreviveu para compreender o significado das três velhas,cujas seis mãos se transformam em cobras. O velho espírito disse a Cunhataí:Vai ave-menina e mulher! Cria asas e enxergue, um dia, quem sabe, seremos livres! Ela foi pra longe sofrer. Por isso quando ela retornou à sua aldeia de origem, o cacique, a pajé e os segmentos do povo a reconheceram, porque ela já era esperada por decisão dos ancestrais, há muitos séculos. O seu olho direito roxo_ o espiritual_ foi identificado pelos líderes conectados com a ancestralidade e pelo pitiguary, o pássaro que ANUNCIA. Os que não reconheceram estão muito além, mas muito além de qualquer tipo de compreensão do que seja essência, transcendência indígena. Estavam cegos,por isso traíam seus próprios conterrâneos e incentivavam a discórdia, ainveja, a mentira, a intriga, a luta pelo poder e desconheciam o verdadeiro sentimento de paz, solidariedade, amor ao próximo, companheirismo e cooperação, por isso muitas meninas sofriam. Foram contaminados pelo poder dos neocolonizadores. Só vislumbravam o materialismo, por isso não podiam perceber os sinais dos deuses, dos ancestrais, do Grande Espírito_ aPoderosa Força Cósmica_ existente dentro de todas as boas almas. Mas Cunhataí, em toda a sua vida seguiu o boto e as ordenações de seus sagrados ancestrais. Muitas mulheres indígenas que ouviram a história de Cunhataí,desenvolveram um útero sadio, porque entendiam que a cosmovisão indígena estava sagradamente vinculada a Mãe-Terra. E começaram a trabalhar e a lutar para melhorar as condições de vida do povo. Ninguém mais se suicidou, porqueo amor e o respeito prevaleciam nas famílias, entre o homem e a mulher. A palavra fome nunca mais se ouviu naquele povo, quando também os homens perceberam o mal que haviam adquirido.Cunhataí deixou a mensagem para que todos os homens e todas mulheres prestassem bem a atenção nos seus sonhos e deles fizessem seus caminhos a partir do respeito pelos velhos e velhas e pelos ancestrais e pelas boas relações de igualdade e respeito entre homens e mulheres!

Monday, November 14, 2005


GAIOLA Posted by Picasa

Sunday, November 13, 2005

GAIOLAS NÃO FORAM FEITAS PARA FALCÕES

Às vezes, parece que passamos nossas vidas presos, qual pássaros em suas gaiolas, com medo de amar e de olhar a vida de frente.E nesse pequeno espaço da gaiola, cantamos nossas dores e sonhos.Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas até se abrem mas, ainda assim, permanecemos alí, acostumados e encolhidos em nossas vontades e anseios.É preciso acordar, despertar para a vida.Na primeira oportunidade que se abrir à nossa frente, devemos criar coragem e alçar vôo como o falcão: CALMO, CONFIANTE, DETERMINADO.Devemos amar sem medo e, com cuidado, até brincar com a vida.Não ter medo dos rochedos e sim estender sobre eles nossas asas corajosas.Agora, como o falcão, solte-se ao vento e deixe-o levá-lo ao seu sonho.Tente enxergar, com os olhos do condor, as pequeninas coisas à sua volta e saiba apreciá-las, dando um sentido novo a sua vida.Não sejamos um passarinho de gaiola; sejamos um falcão, um condor.A cada dia existe uma renovação constante e nunca um dia será como o outro.NÃO HÁ DORES ETERNAS,LÁGRIMAS PARA SEMPREE PERDAS IRRECUPERÁVEIS.Há sorrisos , dias de sol, abraços dos amigos, dos filhos, da família e tantos sonhos lindos a serem realizados.Você descobrirá que o amor lhe espera para, quem sabe, voar com você, porque a vida é um eterno recomeçar.Afinal, gaiolas não foram feitas para falcões nem para condores.

Friday, November 04, 2005


PENSAMENTO ZEN Posted by Picasa

PENSAMENTO ZEN

Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.Ele então disse ao Mestre:- "Por quê estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por quê estou me sentindo assustado agora?"O Mestre falou:- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.Ele disse:- "Olhe para estas duas árvores, a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior "Por quê me sinto inferior diante de você? Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."O samurai então argumentou:- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."E o Mestre replicou:Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica, ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta.Na Natureza, tamanho não é diferença.Tudo é expressão igual de vida.
Paz e muita luz em nossos caminhos...

 
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